segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Os desafios de quatro salva-vidas gaúchas para provar que lugar de mulher é onde ela quiser

O caderno Donna do jornal Zero Hora, publicou uma matéria sobre as mulheres que trabalham como salva-vidas neste verão, para saber um pouco mais sobre essas mulheres que nos servem de inspiração confira  a reportagem publicada:



Quinze anos atrás, mulheres corriam, nadavam e suavam em exercícios de flexão e abdominais para superar uma barreira que, até então, parecia intransponível. Ao longo dos três anos anteriores, vinham tentando passar pelo rigoroso teste que seleciona salva-vidas no Estado. Lutavam pela chance de ocupar um posto que até então nenhuma mulher havia conquistado no Rio Grande do Sul. Mas sempre acabavam reprovadas nas provas físicas. No final de 2001, uma das candidatas deu uma declaração premonitória:

– É muito importante quebrar essa barreira. Uma vez que seja formada a primeira salva-vidas do Estado, outras virão – afirmou Simone da Rosa Baldi, então com 26 anos.

Naquele mesmo ano, a soldado Vânia Maria de Nale, também de 26 anos, conseguiria um lugar inédito entre os homens para zelar pela segurança dos banhistas gaúchos. Atrás das braçadas de Vânia, que hoje atua no Batalhão Ambiental da Brigada Militar na Serra, seguiram-se outras colegas de farda. Nos anos seguintes, as praias do Rio Grande do Sul sempre contaram com a presença delas nas guaritas.








A cifra de 21 mulheres em ação hoje no Estado pode parecer pequena diante do universo de mil salva-vidas da Operação Golfinho, mas é o maior contingente feminino já registrado e fruto de histórias pessoais de desafio e superação. Além de enfrentar o traiçoeiro mar gaúcho, com frequência precisam resgatar banhistas com peso e altura muito superiores aos delas – o que conseguem devido a um exaustivo treinamento. Graças a essa disposição em quebrar tabus e preconceitos, neste verão uma militar alcançou o posto de comandante de praia pela primeira vez na história.

No balneário de Nova Tramandaí, a capitã Karyn Savegnago de Oliveira, 31 anos, tem sob seu comando 60 salva-vidas militares ou civis – todos homens – distribuídos por 17 guaritas. Como responsável por um pelotão inteiro, cuida da parte administrativa, procura contornar necessidades de efetivo, trata da conservação das guaritas com a prefeitura e circula pela beira-mar a fim de fiscalizar o trabalho dos subordinados. Quando há necessidade, como em dias de praia superlotada, pode auxiliar na vigilância do mar.


A primeira comandante começou a carreira à beira-mar como salva-vidas civil em 2006, quando foi assunto de uma reportagem de Zero Hora sobre os desafios das mulheres na profissão. Ainda estudante de Direito, com apenas 20 anos, já anunciava que pretendia se tornar bombeira e seguir zelando pela vida dos banhistas no litoral. Hoje, considera que sua ascensão carrega um significado simbólico:

– Acho importante mostrar para as meninas, desde criança, que elas também podem seguir essa carreira.

Outras salva-vidas em ação nesta temporada, como Mariana de Bem, 23 anos, Tatiane Purper Reis, 27, ou Karine Gisele Konig, 30, mostram que ainda há desafios a superar: desconfiança de banhistas sobre sua capacidade de resgate, comentários e brincadeiras inconvenientes. Mas confirmam que os avanços conquistados nos últimos 15 anos superam os eventuais dissabores.

– Muitas meninas se aproximam, conversam, pedem para tirar fotos.

A gente percebe que é uma inspiração para elas – comemora Karine, que há cinco anos se dedica a salvar vidas em um litoral cada vez mais protegido pelo olhar feminino.
Vencendo a desconfiança

As mulheres que salvam vidas enfrentam algo mais do que as variações do tempo e as condições de risco do mar aberto que caracterizam a costa do Rio Grande do Sul: elas também têm que lidar com a desconfiança que ainda resta em parte da população sobre a capacidade feminina de efetuar resgates.


Tatiane Purper Reis, 27 anos e 56 quilos distribuídos em 1m63cm de altura, recorda que, na temporada passada, ouviu um questionamento de um homem que ela define como “bem grande e forte”:

– Tu acha mesmo que conseguiria me tirar da água?






No começo deste mês, ela teve chance de provar na prática o valor do treinamento realizado. Um homem de 40 anos e seu filho de 16 caíram em uma corrente de retorno (que puxa mar adentro) e começaram a se afogar. O homem gritava:

– Por favor, não deixa eu e o meu filho morrermos!

A militar e o colega de guarita, Luiz Alberto Veron, 28 anos, pularam na água: ele resgatou o adolescente, Tatiane tirou das ondas o pai, muito maior do que ela.

– Depois do salvamento, muitos banhistas vieram falar comigo – conta ela. – Perguntavam: “Foi tu que tirou ele? Bá, parabéns!”. É porque olham para mim, para o meu tamanho, e pensam: “Não tem como dar certo”. Mas a gente treina, aprende.

Tatiane revela que teve de superar obstáculos até dentro de casa para garantir seu lugar na areia. A mãe não gostou muito da ideia de ela trabalhar no mar pelo risco da atividade. Somente depois de testemunhar o treinamento e o esforço da filha ficou mais tranquila. Mas o pai não deixa de ver o trabalho com certo desagrado:

– Meu pai não chega a ser contra, mas diz que esse é um trabalho masculino. Eu insisto que tem lugar para mulher aqui também – sublinha Tatiane.

Com 1m63cm e 61 quilos, a salva-vidas civil Mariana de Bem, 23 anos, conta que uma vez já lhe perguntaram se sabia nadar. O autor da provocação não imaginava que ela compete em provas de natação estaduais e nacionais – das quais já saiu vitoriosa diversas vezes – e enfrenta o mesmo processo de seleção e preparo que os homens para ocupar uma guarita em Mariluz.

– A Mariana tem preparo físico de atleta e uma técnica muito apurada – elogia o capitão Vinícius Lang, comandante das praias de Imbé Norte e Imbé Sul.

A pré-seleção superada por ela consiste em correr e nadar em tempos pré-determinados, além de passar por três provas finais: um duathlon de 400 metros de natação e 2 mil metros de corrida, transpor a plataforma de Tramandaí (nadar ao redor dela) e, por fim, realizar uma simulação completa de salvamento.


Essa simulação exige precisão nas diferentes etapas em que se divide um resgate:

• Salto da guarita
• Clipagem do rescue can (prender a boia usada pelos salva-vidas, por uma corda, ao cinto)
• Corrida saltitando nas primeiras ondulações seguida por uma “golfinhada”, ou mergulho para ganhar tempo.
• Nado de aproximação, com a cabeça sempre para fora d’água.
• Abordagem e reboque da vítima para fora do mar.
• Colocação da vítima na areia, de lado, e atendimento pré-hospitalar.
Quem tirar uma nota inferior a 8 na média de todos esses quesitos não poderá vestir a malha de salva-vidas. Por isso, o curso a que todos os candidatos se submetem tem duração de 20 dias.
– Já salvei gente até de folga. Ao avistar um guri de uns 15 anos se afogando, entrei no mar sozinha, sem boia, só de biquíni e cabelo solto. Felizmente, deu tudo certo – recorda Mariana.
Em razão de tanto esforço e da presença cada vez mais frequente na beira da praia, as mulheres já são mais respeitadas na profissão. Porém, ainda ouvem vez por outra comentários impróprios. Parte das cantadas fora de lugar pode ser atribuída ao imaginário da salva-vidas sensual construído por programas de TV como a série americana Baywatch, estrelada por nomes como Pamela Anderson.
– O pessoal respeita bastante, mas, às vezes, vem alguém e diz: “Estou indo lá me afogar”, ou se joga na areia e finge que está se afogando – conta Tatiane. – É bobagem. Acho engraçado, mas não dou bola.

Família de salva-vidas



A caminhada das mulheres rumo às guaritas levou ao surgimento de famílias de salva-vidas, como a da soldado Karine Gisele Konig, 30 anos. Karine conheceu o atual marido, Ricardo, 35 anos, no curso de preparação para efetuar resgates. Hoje, os dois são pais de Enzo, cinco anos, que duas semanas atrás realizava um curso de salva-vidas mirim na beira da praia de Balneário Pinhal enquanto a mãe vigiava os banhistas do alto de seu posto de observação, a menos de cem metros.

– Pelo jeito, vai querer seguir a profissão também. Diz que quer ser bombeiro e já sabe nadar – comemora Karine.



Depois de ficar fora de um par de temporadas na praia em razão da gravidez, a militar conta que voltou a trabalhar no veraneio na companhia de Enzo. Em seus horários de folga, o marido assumia a função de guarnecer a orla para que ela pudesse amamentar o filho sem precisar deixar a beira-mar.

Eu amamentava o Enzo na guarita mesmo e depois voltava ao serviço. Chamava um pouco a atenção das pessoas uma salva-vidas amamentando, mas é uma coisa natural – afirma.

Logo depois de concluir sua participação no curso de salva-vidas mirim, o menino correu para o local de trabalho da mãe e subiu as escadas da guarita com desenvoltura de adulto. Só ficou chateado quando soube que teria de descer – e não poderia pular no monte de areia que os salva-vidas costumam erguer para amortecer a queda ao partir para um resgate.

O curioso na trajetória de Karine é que ela tinha pouca intimidade com o mar até decidir virar salva-vidas. Natural de Santa Maria, costumava passar apenas uma semana na costa gaúcha por ano, ou nem isso. Foi somente quando já era militar havia cerca de três anos, trabalhando em Porto Alegre, que decidiu se dedicar aos salvamentos por influência de colegas de corporação.

– Como sempre gostei de nadar, tive apenas de me aperfeiçoar. Me criei em rios e açudes – conta Karine, atualmente moradora de Alvorada.

Os homens que trabalham ao lado de mulheres como Karine, Karyn, Tatiane ou Mariana testemunham que elas não deixam nada a dever em comparação ao contingente masculino.

– É a primeira vez que trabalho ao lado de uma mulher, e posso dizer que são profissionais iguais. Penso que até treinam mais duro do que nós para compensar a parte física – dize o salva-vidas Peterson Jardim Lopes, 36 anos, 12 deles realizando resgates no litoral.

Mas nem tudo é desgastante no trabalho, garante Karine. Além da óbvia satisfação de salvar banhistas, a atividade à beira-mar tem suas pequenas compensações.

– O bronzeado está sempre em dia.



Vaidade em segundo plano



magine uma profissão em que você fica exposta diariamente ao vento, ao sol, à chuva e à maresia. Esta é a rotina das salva-vidas. Pele e cabelos sofrem? Sim. Mas é o de menos diante da missão de garantir a tranquilidade de quem se diverte à beira-mar.

– A gente não se importa muito com a vaidade. A segurança do veranista vem em primeiro lugar – garante a salva-vidas civil Mariana de Bem.


Para ela, as marcas do cuidado com a beleza estão em um pequeno cristal incrustrado em um dente, nos delicados brincos que brilham ao sol e nas unhas pintadas em cuidadosas e coloridas linhas geométricas:

– Na verdade, é um aplique. A fase de treinamento acaba com a unha da gente porque temos de fazer muitos exercícios de apoio e, se estiver comprida, acaba quebrando.

As tranças são o penteado padrão entre as salva-vidas. Não é questão de estilo: o cabelo solto representaria um risco para o salvamento. Mas os fios recebem atenção. A capitã Karyn de Oliveira não deixa de passar um protetor solar para cabelos antes de rumar para a orla. Já Tatiane Reis, quando retorna para sua cidade, Lajeado, faz uma hidratação completa para recuperar os estragos do veraneio:

– Não tem jeito, o cabelo fica um pouco destruído. Passo creme todo dia para fazer a trança, pela manhã. De resto, é usar muito protetor solar e rezar para a pele não envelhecer muito.

A atenção à pele exige o ritual de renovar o protetor solar várias vezes ao dia. Mas são só detalhes que já fazem parte da rotina.

– Nada é difícil porque, para mim, isso é a realização de um sonho que eu plantei, há 11 anos, quando comecei ainda como civil – diz Karyn.

A oficial traz em seu braço a melhor combinação entre responsabilidade e vaidade. Pouco abaixo do ombro, mandou tatuar em inglês a inscrição “A mission to save lives” ou, em português, “Uma missão para salvar vidas”.

Fonte: http://revistadonna.clicrbs.com.br/carreira/os-desafios-de-quatro-salva-vidas-gauchas-para-provar-que-lugar-de-mulher-e-onde-ela-quiser/

Escrito: Por Marcelo Gonzatto

Foto: Anderson Fetter

A 12ª edição do projeto Salva-Vidas Mirim, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS)



No litoral do RS o projeto Salva Vidas Mirim conta com a colaboração do Sargento Bonacho, este que coordena o Projeto Bombeiro Mirim, estamos muito orgulhosos pela participação do nosso Coordenador Pedagógico em mais um projeto social.

Abaixo uma matéria sobre o Projeto Salva vidas mirim e fotos enviadas pelo Sgto.

Criado em 2005, o projeto ensina aos pequenos alunos técnicas de nado, como proceder em situações de emergência, comportamento dentro d’água e importância das cores das bandeiras, que delimitam a área vigiada e informam as condições do mar.

Este ano, a novidade é a parceria com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). As aulas são divididas em duas etapas, onde as crianças aprendem sobre os cuidados no mar com voluntários do Corpo de Bombeiros e depois recebem orientações sobre o trânsito com agentes da EPTC.

Para o coordenador do projeto, major Everton de Souza Dias, o aulão altera a forma de pensar das crianças. “Incentivamos a criança a criar uma cultura de prevenção desde pequeno, evitando acidentes futuros”, explica. “Em períodos de veraneio, é importante ensiná-la sobre os cuidados dentro e fora d’água. São períodos em que as praias ficam lotadas, e consequentemente, os riscos para pedestres também aumentam”, acrescenta o presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Luis Nunes.

Pais mais tranquilos

O engenheiro Tomás Rodrigues orgulha-se ao ver a filha Mariana, de nove anos, aprender tão cedo sobre noções básicas de segurança. “Matriculei ela na natação aos sete anos para ficar preparada em qualquer situação. Ter aula com salva-vidas e agentes de trânsito completam ainda mais a formação dela, além de tranquilizar os pais”, conta.

Segundo o major Everton, é importante que os pais também saibam como agir em situações de risco. A orientação é a de que, assim que chegarem à praia, procurem a guarita dos salva-vidas mais próxima. No local, eles podem se informar sobre áreas seguras para banho e solicitar pulseiras de identificação com o nome da criança e o telefone do responsável. “Também é importante prestar atenção em poças de água na areia. Elas apresentam riscos às crianças, pois podem conter cacos de vidro e outros objetos pontiagudos que podem cortar”, alerta. Nestes locais, também pode haver proliferação de bactérias.

Pequenos salva-vidas

Em conjunto com a Operação Golfinho, promovida pelo governo do Estado nos meses de verão, o projeto Salva-Vidas Mirim orienta crianças e adolescentes na capital, Litoral e municípios interioranos com balneários de água doce. Desde 17 de dezembro, a ação foi realizada em Tramandaí, Imbé e Capão da Canoa. Até o final da temporada, a previsão é de que 2,5 mil jovens sejam atendidos. Até agora, 900 receberam treinamento.

O número de alunos por turma varia de acordo com a praia e a data de realização. Em geral, os grupos costumam ser organizados em três turmas de 30 crianças. As aulas têm duração de 50 a 60 minutos e atendem alunos de 6 a 12 anos.

Texto: Alessandra Pinheiro
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

fonte: http://correiobrigadiano.org/2017/01/26/a-12a-edicao-do-projeto-salva-vidas-mirim-do-corpo-de-bombeiros-militar-do-rio-grande-do-sul-cbmrs/



























































quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Em visita ao Comando dos Bombeiros, prefeito apresenta o Poupa Tempo Santa Maria




O programa buscará desenvolver Santa Maria diminuindo a burocratização na emissão de alvarás no Município

Na manhã desta quarta-feira (11), o prefeito Jorge Pozzobom, acompanhado do vice-prefeito Sérgio Cechin e de parte do secretariado que compõe a Administração Municipal, foi recebido no 4° Comando Regional de Bombeiros de Santa Maria pelo major Cláudio Ricardo Pereira, atual comandante do 4º CRBM, e demais majores e comandantes de cada setor da guarnição. Durante a visita, foram abordados diversos temas em que o Comando Regional e a Prefeitura Municipal podem atuar juntos buscando diversas melhorias para o Município, em especial o Programa "Poupa Tempo Santa Maria". 

“O objetivo de estarmos aqui é de estreitar, cada vez mais, os laços entre a Poder Executivo e os Bombeiros. Temos várias ações que, se forem realizadas em conjunto, irão trazer benefícios significativos para nossa sociedade. Este é o objetivo do 'Poupa Tempo Santa Maria', um projeto inovador que estamos apresentando”, destacou o prefeito. De acordo com Jorge Pozzobom, se os problemas acontecem na cidade a solução também deve partir de órgãos de dentro dela.

O vice-prefeito Sérgio Cechin aproveitou a reunião para fazer, de maneira mais detalhada, a apresentação do Programa “Poupa Tempo Santa Maria” que irá unir setores da Prefeitura responsáveis pela fiscalização e emissão alvarás aos Bombeiros, formando uma força-tarefa para agilizar a liberação de alvarás de funcionamento para atividades específicas em Santa Maria.

“A integração entre a Prefeitura e os Bombeiros, que participam ativamente de decisões importantes da cidade, irá garantir o sucesso de nosso programa. Precisamos desburocratizar e tornar mais ágil a liberação das licenças para estimular o empreendedorismo em Santa Maria”, explicou Cechin que ainda destacou que o rigor e comprometimento na fiscalização também são destaques no programa.

Uma das primeiras medidas adotadas neste novo modelo de parceria é de que, a partir de hoje, a Superintendência de Alvarás será comunicada imediatamente quando um alvará for inativado na cidade. A comunicação, que antes era feita através de oficio, será realizada on-line, permitindo assim, mais agilidade e integração entre os setores.

Para o major Cláudio Ricardo Pereira, comandante do 4º CRBM, a iniciativa do Poder Público em visitar o comando e trazer propostas de parcerias para beneficiar o município é louvável. “Santa Maria está cada vez mais cuidadosa, e nós estamos em constante transformação para nos adaptarmos a isso. Estamos aqui para servir a comunidade e a Prefeitura. Este é o nosso trabalho e para isso é nosso empenho e dedicação”, finalizou o major Ricardo.



Agilidade e prevenção contra sinistros
Um dos pontos da conversa também foi sobre a montagem de um grupo de trabalho de prevenção a sinistros que envolva a Defesa Civil, que será composto exclusivamente por servidores da Prefeitura e membros do Corpo de Bombeiros. De acordo com o prefeito, há diversas ocorrências no Município, ocasionadas pelo clima, que poderiam ser evitadas se houvesse uma atuação mais efetiva de um grupo de prevenção. 



Texto: Thassiani Porto
Fotos: Roni Riet
Superintendência de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria
Fonte: https://www.santamaria.rs.gov.br/noticias/14447-em-visita-ao-comando-dos-bombeiros-prefeito-apresenta-o-poupa-tempo-santa-maria

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Projeto Bombeiro Mirim no RS

Projeto Bombeiro na Escola – PROBESC e Bombeiros Mirins em Horizontina

Corpo de Bombeiros forma 278 alunos no Projeto Bombeiro na Escola – PROBESC e 58 Bombeiros Mirins em Horizontina

Na noite do dia 29 de novembro de 2016, realizou-se no Centro de Convivência da Terceira Idade do município de Horizontina a formatura dos alunos que participaram do Projeto Bombeiros na Escola – PROBESC e Bombeiro Mirim. O evento contou com a participação do Cel Adriano Krukoski, Comandante do Corpo de Bombeiros Militar, do Sr Nildo Hickmann, Prefeito de Horizontina, entre outras autoridades civis e militares.

Os projetos de educação preventiva desenvolvidos pelo Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) em vários municípios do Estado, têm como objetivo construir uma cultura social prevencionista e a formação de uma consciência solidária e de respeito à vida, além de desenvolver ensinamentos e aprendizados práticos e teóricos das atividades desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros, reforçando a capacidade de desenvolvimento da cidadania.

No município de Horizontina, desenvolvido de maio a novembro de 2016, o Pelotão de Bombeiros subordinado ao 12º BBM sediado no município de Ijuí, contou com parcerias imprescindíveis para o seu sucesso: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Fundação John Deere e ONG Global Communities, possibilitando aos participantes o uso de uniformes, sem custos para os alunos e famílias.

















O PROBESC

No transcorrer do projeto Bombeiros com a Escola, bombeiros militares e bombeiros voluntários ministraram as seguintes disciplinas: defesa civil, busca e resgate, primeiros socorros, prevenção e combate a incêndio, e desempenho humano, perfazendo um total de 40 horas aula para cada turma.

O projeto contou com 280 alunos matriculados, e apenas 02 desistências, com conclusão satisfatória de 278 alunos do 6º ano do ensino fundamental, abrangendo todas as 10 escolas de Horizontina das redes municipal, estadual e particular, agregando ainda a APAE.



Projeto Bombeiro Mirim

O projeto teve 59 alunos matriculados para receberem o treinamento no quartel do Corpo de Bombeiros, selecionados dentre os 278 alunos que participaram do PROBESC. Com apenas 01 desistência, participaram do ato de formatura 58 Bombeiros Mirins.

Os treinamentos foram realizados aos sábados, sendo uma turma pela manhã e outra à tarde, com instruções das atividades de bombeiros, orientação para o trânsito, educação ambiental, educação anti-drogas, informática, ordem unida, civismo e cidadania, contribuindo com o processo de educação e formação dos futuros cidadãos comprometidos com o bem, com a coletividade e com as atividades sociais e voluntárias.

Cabe destacar que para ser um Bombeiro Mirim, é necessário frequentar a escola e ter bom rendimento escolar.



O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul sente-se honrado em contar com mais 278 bombeiros por vocação.

Fonte:http://www.cbm.rs.gov.br