sábado, 23 de setembro de 2017

Trabalho apresentado em evento

No dia 25 de maio de 2017 a Monitora Aline apresentou um trabalho referente ao Projeto no III Seminário Internacional de Enfermagem e X Semana de Enfermagem da UFSM.
Abaixo o trabalho apresentado.
Parabéns a Monitora pela iniciativa e por ajudar a divulgar ainda mais o Projeto.



EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE PRIMEIROS SOCORROS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: A educação em saúde busca desenvolver nas pessoas o senso de responsabilidade pela sua própria saúde e pela saúde da comunidade a qual pertença e a capacidade de participar da vida comunitária de uma maneira construtiva, buscando encorajá-las para adoção e manutenção de padrões de vida sadios, e capacitá-las para a tomada de decisões, tanto individual como coletivamente, visando melhorar condições de saúde e ambientais1 . Neste contexto a visibilidade e aproximação de profissionais capacitados com a comunidade é capaz de transformar a realidade em saúde de diferentes populações. Socializar o conhecimento e promover o diálogo entre o saber científico com a comunidade em projetos sociais, como por exemplo, sobre primeiros socorros com crianças e adolescentes equivalem a dizer que a educação em saúde deve promover, por um lado, a responsabilidade pelo autocuidado. Considerando que os primeiros socorros refere-se ao primeiro atendimento que se presta à pessoa que está ferida ou adoece repentinamente. Geralmente são realizados por pessoas leigas até a chegada do serviço especializado2 . O atendimento de primeiros socorros pode ser realizado por qualquer cidadão que possua conhecimento das técnicas básicas, incluindo crianças e adolescentes2 . Neste interim, os projetos sociais atuam nos espaços comunitários buscando a transformação social por meio de prática educativa dialógica, ou seja, não partem da premissa de apenas estender os conhecimentos às pessoas envolvidas na ação e manipulá- las, buscam considerá-las sujeitos de transformação e de decisão na definição de suas práticas culturais, políticas, econômicas e de saúde3 . Entendem-se, que a enfermagem seja uma aliada dos projetos com a comunidade, que amplie seu olhar para as demandas de primeiros socorros e esteja ao lado dessas crianças e adolescentes encorajando, incentivando e informando os cuidados para prevenção/atendimento de situações de socorro. Sob esse enfoque em Santa Maria há um projeto denominado Bombeiro Mirim - SM que tem por objetivo desenvolver a cidadania, a disciplina e o aprendizado das crianças e adolescentes. Objetivo: relatar a vivência das ações de educação em saúde realizadas no projeto Bombeiro Mirim – Santa Maria junto a crianças e adolescentes no município de Santa Maria do Rio Grande do Sul. Metodologia: trata-se de um relato de experiência obtido a partir do desenvolvimento de ações de educação em saúde sobre primeiros socorros abordando a temática de contenção hemorrágica, por meio de atividades lúdicas, para 25 crianças e adolescentes frequentadoras do projeto social. As ações lúdicas são consideradas uma intervenção não convencional, que aparecem como uma prática alternativa para o desenvolvimento das relações entre profissional enfermeiro e o adolescente4 . Resultados: Participaram como monitores dessas atividades dois bombeiros militares, uma enfermeira e dois voluntários acadêmicos do curso de enfermagem. O projeto é realizado nas manhãs de sábado, das 8 às 11h, na sede central do Corpo de Bombeiros de Santa Maria e ocorreram no período de agosto a novembro de 2016. As ações referente a temática de situações hemorrágicas foram organizadas em quatro encontros, que contemplaram diversas ações, a saber: a preparação do local, instalação de equipamentos de áudio e vídeo, preparação e demonstração dos materiais para as técnicas de contenção hemorrágica, recepção das crianças e dos adolescentes, explicações do conteúdo embasado em bibliografias especializadas, dinâmicas de apresentação de forma lúdica, exposição de eventos sobre primeiros socorros, exposição de um vídeo demonstrativo e uma atividade de avaliação teórica com reflexão posterior. Nos encontros participaram 25 crianças e adolescentes, com faixa etária de sete a quatorze anos, residentes no município supracitado. No primeiro encontro as crianças e os adolescentes foram recebidas e por meio de conversas informais estabeleceu-se o vínculo, assim acontecendo o acolhimento dos mesmos. Em seguida, ocorreu uma dinâmica de apresentação do conteúdo e então foi realizada uma ação expositivo-dialogada sobre contenção/prevenção de primeiros socorros para hemorragias, baseadas nos conteúdos científicos disponíveis em manuais do ministério, livros e artigos. O conteúdo apresentava as três classificações hemorrágicas: hemorragia arterial, hemorragia venosa e hemorragia capilar, discorrendo da anatomia, fisiologia e cuidados para essas classificações. No segundo encontro, as crianças e adolescentes expuseram relatos de experiências prévias e logo após, foi explicado detalhadamente a classificação das hemorragias utilizando-se materiais de apoio (imagens). Posteriormente, foi demonstrada em forma de ensenação a maneira adequada de agir frente aos casos de hemorragia, havendo exposição dos materiais como: gases, chumasso, soro fisiológico e/ou água, enfatizando a maneira de prevenir agravos nestas situações. Logo após, ocorreu a exibição de um vídeo demonstrativo, que apontava diferentes situações hemorrágicas, como por exemplo os cortes; fraturas expostas; acidentes, enfatizando erros e acertos dos primeiros socorros realizados com as vítimas. No terceiro encontro, foi aplicada uma atividade avaliativa teórica, com questões objetivas e descritivas, com o intuito de identificar possíveis dificuldades na compreensão do conteúdo abordado. Em seguida, os monitores realizaram a correção da atividade avaliativa e simultaneamente identificaram as dificuldades apresentadas. No quarto encontro, foi realizada a devolutiva da atividade avaliativa, a correção junto as crianças e adolescentes e a revisão do conteúdo em que houve menor apreensão, utilizandose novamente da exposição do conteúdo em slides e das técnicas adequadas e materiais necessários. Assim, por meio da observação das expressões apresentadas pelas crianças e adolescentes, da participação ativa e do resultado das avaliações, percebeu-se que as ações de educação em saúde trouxeram esclarecimentos sobre o tema, evidenciando a importância do cuidado diante das situações de primeiros socorros. Ainda, pode-se perceber que os monitores também obtiveram novos conhecimentos por meio das ações desempenhadas, já que aprenderam a realizar educação em saúde com atividades lúdicas para as crianças e adolescentes no projeto social. Conclusão: Diante do exposto, evidencia-se a complexidade dos cuidados em situações de primeiros socorros e a sua relevância social. Ainda, considerando-se a utilização de distintos recursos educacionais, aplicados a diferentes populações, salienta-se a importância do respeito às individualidades concernentes à cultura, crenças, hábitos, pensamentos, valores, normas e comportamentos para o êxito do processo educativo em saúde. Desta maneira, a enfermagem exerce papel fundamental na educação em saúde, no ensino de primeiros socorros para crianças e adolescentes, em virtude do indicativo de compreensão e esclarecimento que surgiu acerca do conteúdo apresentado após a realização das atividades sobre contenção hemorrágica no projeto social. Essa ação foi importante para o crescimento intelectual dos monitores, principalmente, dos acadêmicos de enfermagem, já que proporcionou o desafio da troca de experiências com crianças e adolescentes sobre a temática de primeiros socorros por meio da educação em saúde, bem como a capacidade de adaptar as trocas de saberes a fim de contemplar o entendimento dos envolvidos. Eixo temático: Formação e Educação em Saúde e Enfermagem.


Descritores: Primeiros Socorros; Enfermagem; Criança; Adolescente; Educação em saúde.

Descriptors: First Aid; Nursing; Child; Adolescent; Health education. Palabras clave: Primeros Auxilios; Enfermería; Infantil; Adolescente; Educación para la salud. 

Referências:
 BRASIL. Educação em Saúde: Histórico, Conceitos e Propostas. Conferência Nacional de Saúde On-Line, 2012. Disponível em: . Acesso em 04 de abril de 2017.
PEREIRA, K.C. et al. A construção de conhecimentos sobre prevenção de acidentes e primeiros socorros por parte do público leigo. R. Enferm. Cent. O. Min., 2015, jan/abr; 5(1):1478-1485. RIBEIRO, K.S.Q.S. A experiência na extensão popular e a formação acadêmica em fisioterapia. Cad. CEDES, v.29, n.79, p.335-346, 2009. 
LOPES, M.J. Os clientes e os enfermeiros: construção de uma relação. Revista Escola de Enfermagem USP, São Paulo, p.220 –228, 2005. 39(2):220-8.
 NARDINO, J. et al. Atividades educativas em primeiros socorros. Revista Contexto & Saúde Ijuí, ed. Unijuí, 2012, p. 88-92, v. 12, n. 23, jul./dez.
 

Equipamento de Proteção Respiratório








É fundamental identificar os quatro riscos mais comuns encontrados em incêndios:
Falta de oxigênio;
O processo de combustão consome oxigênio (O2) e, ao mesmo tempo, produz gases tóxicos. Estes gases ocupam o lugar do O2 ou diminuem sua concentração. Quando as concentrações de O2 estão abaixo de 18%, o corpo humano reage com aumento da freqüência respiratória, como se estivesse sendo submetido a um esforço físico maior. A Tabela 13.1 mostra os sintomas causados pela deficiência de O2, considerando diferentes porcentagens de O2 no ar.

 Temperaturas elevadas;
A exposição ao ar aquecido pode causar danos ao aparelho respiratório. Quando as temperaturas excedem 60ºC, pode-se considerar que o calor é excessivo, e quando o ar preenche rapidamente os pulmões pode causar baixa da pressão sanguínea e danos ao sistema circulatório. Um dos riscos é o edema pulmonar, que pode causar morte por asfixia. O fato de se respirar ar puro e fresco, logo depois, não torna o dano reversível de imediato.

Fumaça:
A fumaça é constituída principalmente por partículas de carbono (C, CO e CO2) em suspensão. O tamanho das partículas é que determina a quantidade que, quando inalada, irá penetrar nos pulmões.

Gases tóxicos:
O bombeiro deve se lembrar de que um incêndio significa exposição a substâncias tóxicas e irritantes. No entanto, ele não pode prever, antecipadamente, quais serão essas substâncias. A inalação da combinação de substâncias, sejam tóxicas ou irritantes, pode ter efeitos mais graves do que quando inaladas separadamente. A inalação de gases tóxicos pode determinar vários efeitos no corpo humano. Alguns dos gases causam danos diretamente aos tecidos dos pulmões e perda de suas funções. Outros gases não têm efeito direto nos pulmões, mas quando entram na corrente sanguínea, inibem a capacidade dos glóbulos vermelhos transportarem O2. Os gases tóxicos em incêndio variam de acordo com quatro fatores: Natureza do combustível Taxa de aquecimento Temperatura dos gases envolvidos Concentração de oxigênio.

Aparelhos de Proteção Respiratória São aparelhos que buscam anular a agressividade do ambiente sobre o sistema respiratório, oferecendo em diversos casos proteção limitada, principalmente quando utilizados equipamentos filtrantes ou autônomos de pressão negativa.

Máscara Contra Gases (Equipamento Filtrante) Consiste em uma máscara de borracha adaptável ao rosto, contendo um filtro que elimina os agentes nocivos à respiração. Os filtros são próprios para cada classe de agente, tais como: filtro químico para absorção de gases e vapores; filtro mecânico para retenção de partículas sólidas em suspensão no ar; filtro combinado para gases e vapores (químico) e partículas em suspensão (mecânico); filtro específico para monóxido de carbono que possui um catalisador que transforma o CO em CO2. Os filtros devem ser próprios para o agente nocivo à respiração. Necessitam de controle rígido da validade e do tempo em uso, que varia, inclusive, conforme a concentração do agente no ambiente. Não devem ser utilizados em ambientes com pequena porcentagem de O2, pois podem causar a morte do bombeiro. Estas graves restrições desaconselham sua utilização nas operações de combate a incêndio e salvamento.

Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
O cilindro é preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém ar respirável altamente comprimido. Abrindo-se o registro do cilindro, o ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se expande a uma pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2). A esta, o ar chega até a válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar necessária para os pulmões. O ar expirado vai para o exterior através de uma válvula de exalação existente na máscara facial. A válvula de demanda pode estar conectada à máscara por meio de uma ligação de rosca ou em posição intermediária, entre o cilindro e a máscara. O manômetro permite verificar a pressão do ar existente no cilindro a qualquer tempo, o que é muito importante durante a utilização, pois permite ao bombeiro checagens periódicas do tempo de uso que lhe resta, aumentando sua segurança.

FONTE: http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2014/02/mfcb-cap-13-e-181.pdf

Salvamento Aquático


ORIENTAÇÕES DE SALVAMENTO AQUÁTICO COM OS SDs LIMA E VASCONCELOS

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Apagamento: acidente de mergulho caracterizado pela perda de consciência do mergulhador. Ocorre em virtude da alta pressão parcial de gás carbônico (CO2) e da baixa pressão parcial de oxigênio (O2) no organismo, principalmente no retorno do mergulhador à superfície, sendo mais comum no mergulho livre; 

EQUIPAMENTOS:

Bota de neoprene com solado vulcanizado: compõe o sistema de proteção térmica do mergulhador. Acessório que complementa a roupa de exposição térmica do tipo úmida e visa também servir como equipamento de proteção individual. Obrigatória para o uso com nadadeiras de calçadeira aberta;

Bússola submersível: compõe o sistema de informações do mergulhador. Equipamento que tem por finalidade orientar a navegação subaquática. Como características principais, deve possuir leitura superior direta, leitura lateral, ser calibrada para o uso no hemisfério sul, possuir visor fosforescente e disco de leitura banhado a óleo para maior precisão, evitando o travamento do núcleo; 

Capuz de neoprene: compõe o sistema de proteção térmica do mergulhador. Acessório que complementa a roupa de exposição térmica do tipo úmida e tem por finalidade servir de equipamento de proteção individual e proteção térmica; 

Cabo de Fundo: cabo, confeccionado preferencialmente em material de flutuabilidade positiva, que ancorado a uma boia de sinalização de superfície e uma poita de fundo, tem por finalidade servir de guia/referência e ponto de apoio para descidas e subidas de mergulhadores; 

Cabo Guia: cabo confeccionado em material, bitola e comprimento próprio, que tem por finalidade servir de guia durante a execução dos padrões de busca e recuperação subaquática e ligação entre a superfície e o(s) mergulhador(es) a durante os trabalhos submersos. 

Câmara de descompressão: vaso resistente à pressão destinado a pressurizar mergulhadores para fins de tratamento de acidentes descompressivos ou para realização de descompressão na superfície. 

Cilindro de bail out: compõe o sistema de fornecimento de ar do mergulhado, construído em liga de alumínio, dotado de torneira/registro (abre e fecha o fluxo) independente, que tem por função única e exclusiva servir de contingência para casos de emergência de falta de gás, não podendo em hipótese alguma servir para estender o tempo de mergulho. É fixado através de suporte próprio ao cilindro principal e montado com regulador independente de primeiro estágio e um único segundo estágio (fonte alternativa de ar)

Cilindro principal: compõe o sistema de fornecimento de ar do mergulhador construído em liga de alumínio, dotado de torneira/registro (abre e fecha o fluxo), que tem por finalidade fornecer autonomia de gás limitada e permitir o trabalho submerso sem a necessidade do retorno à superfície;

Conjunto de respiração autônoma de circuito aberto ou sistema de fornecimento de ar: é composto pelos cilindros de gás comprimido (principal e bail out) e reguladores redutores de pressão, denominados de primeiro e segundo estágio. Nesse sistema o produto da respiração do mergulhador é liberado para o meio ambiente, também conhecido pelo acrônimo “SCUBA – Self ContainedUnderwaterBreathingApparatus”;

Luva de mergulho: compõe o sistema de proteção térmica do mergulhador. Confeccionada em neoprene ou em algodão com palma da mão reforçada que tem por finalidade servir de equipamento de proteção individual;

Máscara Full Face de mergulho autônomo (MFF) - máscara que envolve toda a face do mergulhador permitindo a respiração oronasal, mesmo em casos de acidente que o deixe inconsciente, proporcionando ainda proteção em águas poluídas. Possui amplo campo de visão e possibilita a instalação de microfone para compor o sistema de fonia subaquática; 

Máscara de mergulho autônomo semi facial: compõe o sistema de snorkeling do mergulhador. Equipamento que propicia um espaço aéreo entre os olhos do mergulhador e o meio líquido. Disponível em diversos modelos, deve conter, no mínimo médio volume interno, lentes de vidro temperado, moldura rígida resistente a impactos, saia de silicone com molde nasal e tirante bipartido com ajuste rápido. Tem por finalidade prover visão subaquática, servir de equipamento de proteção individual e permitir a equalização das orelhas e seio da face; 

Mosquetão de segurança: mosquetão confeccionado em aço inox, variando de 08 a 10cm de comprimento, corpo giratório, mecanismo de desengate rápido e olhal de fixação. Deverá estar ancorado à extremidade do cabo guia por um nó do tipo Pescador Duplo e ancorado ao D’ringdo CE do Mergulhador de fundo a fim de servir como backup de ligação entre ele e a superfície caso, por algum motivo, ocorra a perda de contato com a alça do cabo guia. Obrigatório nos padrões de busca e recuperação subaquática do tipo Semi Circular, Circular, Caminhada pelo Píer e Linhas Corridas. 

Nadadeira de mergulho autônomo do tipo aberta: compõe o sistema de snorkeling do mergulhador de segurança pública. Devendo ser utilizada com botas de neoprene, permitem ao mergulhador se deslocar com mais eficiência em meio líquido e sem a ajuda das mãos. São projetadas com dimensões maiores do que as destinadas ao salvamento aquático e visam maximizar a propulsão minimizando o esforço do mergulhador;

Nadadeira de salvamento: construídas com dimensões menores se comparadas às abertas para mergulho autônomo, garantem maior velocidade e permitem ao mergulhador atuar em ocorrências de salvamento aquático, bem como realizar longos deslocamentos pela superfície em meio líquido

Regulador de primeiro estágio: compõe o sistema de fornecimento de ar do mergulhador. Trata-se de uma válvula reguladora de pressão que tem por finalidade reduzir a pressão de trabalho do cilindro de mergulho autônomo, 200bar, para uma pressão intermediária de aproximadamente 10bar, mantendo-a constante, independente da pressão do cilindro e/ou profundidade. 

Regulador de segundo estágio: compõe o sistema de fornecimento de ar do mergulhador. Trata-se de uma válvula reguladora de pressão que tem por finalidade reduzir a pressão intermediária da mangueira, 10bar, para a pressão ambiente no qual o mergulhador se encontra e que é compatível com a respiração humana; 
Roupa de exposição térmica do tipo úmida: compõe o sistema de proteção térmica do mergulhador de segurança pública. A roupa de proteção térmica do tipo úmida é utilizada em águas com temperaturas superiores a 17º C, confeccionada em neoprene de células fechadas que restringe a circulação de água entre o corpo do mergulhador e o meio ambiente, trazendo proteção térmica e uma proteção mecânica limitada contra abrasões e cortes;


Síndrome de Hiperextensão Pulmonar (SHP): conjunto de moléstias decorrentes da retenção de gás comprimido nos pulmões durante o retorno à superfície. É um dos mais graves acidentes de mergulho, implicando geralmente em lesões de graus variados e até mesmo o óbito. Pode ocorrer em profundidades a partir de 1,2 (um metro e vinte centímetros) metros.

Um padrão de busca e recuperação subaquático eficaz deve ter os seguintes atributos: Começar por um ponto conhecido (onde o alvo foi avistado pela última vez antes de submergir); Possibilitar localizar o alvo da busca ou confirmar que ele não está na área pesquisada; Permitir boa comunicação entre os membros da Equipe de Mergulho através de sinais no cabo guia ou pelo sistema de fonia subaquática; Ser adaptável a vários tipos de ambiente; 15 Ser suficientemente simples para que a sua dinâmica de execução seja operacionalizada; Ser utilizado a partir de terra ou de uma embarcação; e Permitir a imersão de uma equipe ou de um único Mergulhador de fundo com um Mergulhador de emergência na superfície, pronto para intervir em uma situação de emergência.

Fonte: http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/Mergulhomaisseguro/Anexo%202%20-%20Manual%20da%20rotina%20de%20servi%C3%A7o,%20procedimentos,%20comunicacao%20e%20padroes%20de%20busca%20Revisao%20%202016.pdf

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Desfile Farroupilha


Desfile Farroupilha


Origem da Semana Farroupilha.

Há 62 anos, à meia noite do dia 7 de setembro de 1947, antes do Fogo da Pátria ser extinto, Paixão Côrtes, Cyro Ferreira, Antônio Siqueira, Orlando Degrazia, Fernando Vieira, Cyro Costa, Cilço Campos e João Vieira, compunham “Os oito bombachudos”, como viriam a ficar conhecidos. Eles capturaram uma fagulha da chama da Pira da Pátria utilizando um cabo de vassoura com trapos enrolados na ponta e transladaram esta fagulha a cavalo até o saguão do colégio Júlio de Castilhos, situado na cidade de Porto Alegre, onde esta permaneceu acesa em um candeeiro crioulo até o dia 20 de setembro em homenagem a os líderes farroupilhas. Estava então formada a 1ª Ronda Crioula da História. Durante esta ronda foram realizadas muitas atividades artístico-culturais com apresentações de gaiteiros, declamadores, dançarinos etc. Participaram da festividade Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glaucos Saraiva. E para encerrar a 1ª Ronda Crioula, foi realizado o 1° Baile Gauchesco da história, o popular Fandango, no Teresópolis Tênis Clube de Porto Alegre, que contou com churrasco, pastel de carreira, café de chaleira, hora de artes e concursos de trajes gaúchos, que hoje são popularmente conhecidos por pilchas.


A Chama Crioula é considerada o fogo símbolo da fraternidade, ardor, paixão, hospitalidade e coragem. Representa o gaúcho idealizado no espírito heroico dos Farroupilhas, como ideais de justiça e liberdade, visando à aproximação dos povos.


Barbosa Lessa e Paixão Cortes são as figuras mais representativas da cultura gaúcha, à sua época perceberam que nossa cultura estava se esvaindo, sendo aculturada. Dispuseram-se então a ir à campo pesquisar e restaurar nossas tradições. A cena do primeiro parágrafo, dos “Oito bombachudos”, não narra que, no trajeto até o colégio eles foram insultados e reprimidos pelos transeuntes que desprezavam o tradicionalismo. A perda dos valores culturais típicos do Rio Grande do Sul era tamanha, que se podia ser agredido caso se andasse pilchado na Rua da Praia. Talvez, se estes dois nomes, sobretudo, não tivessem se esforçado em reavivar a chama do tradicionalismo no coração dos gaúchos, em resgatar nossa cultura, fossemos hoje um povo alienado, sem fibra, influenciado pelos modismos meramente, afinal, como diz o Hino Rio-grandense: “Povo que não tem virtude acaba por ser escravo”.

Fonte: http://livredialogo.blogspot.com/2012/09/origem-da-semana-farroupilha.html