domingo, 19 de novembro de 2017

Resultado Final e Gabarito da Prova do dia 18/11/2017


Parabéns Bombeira Mirim Silveira tirou nota máxima na prova!!!
OBS: A prova vale 8,80 e a redação 1,20;
A redação tinha como tema o conteúdo dado durante o ano, onde o BM teria que escolher o tema e escrever sobre.

1. Quanto tempo um mergulhador pode ficar na água em uma profundidade de 50 metros?
a) 5 min   b) 10 min   c) 15min   d)20 min
2. Qual o nome dado a circulação sanguínea do coração?
a) mini circulação e a grande circulação           b) mini circulação e pequena circulação               c) pequena circulação e grande circulação        d) pequena circulação e média circulação
3. Explique o que você entende sobre acessibilidade:
Acessibilidade consiste na possibilidade de acesso a um lugar ou conjunto de lugares. Significa não apenas permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtosserviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras, consiste também em ter acesso a todo e qualquer material produzido, em áudio ou vídeo, para tanto adaptando todos os meios que a tecnologia permite.
4) Assinale a alternativa que identifica equipamentos de proteção respiratório:
a) Roupa de mergulho e nadadeira    b) Cilindro de Oxigênio e Máscara contra gases     c)Capacete e nadadeira                      d) Cilindro de Oxigênio e roupa de mergulho
 5.  O que significa OVACE?
a) Obstrução de veias arteriais por corpo estranho
b) Observação de vias aéreas do corpo elevado
c) Obstrução de vias aéreas por corpo estranho
d) Observação de veias arteriais com hemorragia
6. Qual o nome da manobra utilizada em adultos com engasgos?
a) Manobra de Hellmann's     b) Manobra de Heinz   c) Manobra  Heimlich  d) Manobra de Heringer
7. Qual é o tipo sanguíneo que é DOADOR universal e RECEPTOR UNIVERSAL respctivamente?
a) O- e A+             b) O+ e AB-                     c) B+ e O+             d) O- e AB+
8. Verdadeiro ou Falso: Em caso de hemorragia, quando o pano que cobre o sangramento estiver encharcado deve-se retirar ele e colocar outro. Justifique sua resposta: FALSO, Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não deve ser trocado, mas mantido no lugar e colocado outro por cima, para não interromper o processo de coagulação do sangue que está sendo contido;
9) De maneira geral como se identifica uma cobra peçonhenta?
a) cauda grossa, cabeça arredondada e alimentação por animais
b) cauda afina-se rapidamente, cabeça triangular e pupila vertical
c) cauda fina, guizo e cabeça arredondada
d) Cauda grossa, alimentação por ovos e pupila vertical
10) Das respostas a seguir quais são caracterizadas como acidentes domésticos?
a) Fumar na cama e Pano de prato em cima do fogão
b) Corrimão na escada e fita antiaderente no degrau
c)Bujão do lado de fora da casa e pano de prato em cima do fogão    
d) Corrimão na escada e Não deixar criança perto do fogão
11) Quais as vitaminas encontradas nos alimentos?
a)Vitamina k, vitamina complexo B e vitamina D
b)Vitamina T, Vitamina A e Vitamina C
c)Vitamina F, vitamina A e vitamina E.  
d)Vitamina C, vitamina G e vitamina A.

 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Doação de Sangue

Atividade:

Realizar as leituras dos textos entreguem em aula e postado no blog ( para os alunos que não estiveram presente no dia -4 de novembro). Após a leitura formular no MÍNIMO UMA pergunta com resposta para trazer na próxima aula dia 11 de novembro.
No dia 11, os alunos serão divididos em grupos para participar de uma atividade referente ao ema abordados nos textos. É IMPRESCINDÍVEL que TODOS leiam os textos.

Doação de Sangue
Orientações para doadores de sangue 

Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue.

O doador deve...
  • trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
  • estar bem de saúde;
  • ter entre 16 (dos 16 até 18 anos incompletos, apenas com consentimento formal dos responsáveis) e 69 anos, 11 meses e 29 dias;
  • pesar mais de 50 Kg;
  • não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
Impedimentos temporários
  • Febre
  • Gripe ou resfriado
  • Gravidez
  • Pós-parto: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias
  • Uso de alguns medicamentos
  • Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis

Cirurgias e prazos de impedimentos 
  • Extração dentária: 72 horas
  • Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: três meses
  • Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem seqüelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses
  • Ingestão de bebida alcoólica no dia da doação
  • Transfusão de sangue: 1 ano
  • Tatuagem: 1 ano
  • Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina

Impedimentos definitivos
  • Hepatite após os 11 anos de idade
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis
  • Malária


Intervalos para doação
  • Homens: 60 dias (até 4 doações por ano)
  • Mulheres: 90 dias (até 3 doações por ano)
  • Para possibilitar a recuperação do sangue doado e em especial do estoque de ferro do organismo, utilizado na produção de glóbulos vermelhos. Em situações especiais, a critério médico, a doação pode ter intervalos menores, desde que respeitados os limites mínimos de hemoglobina ou hematócrito e todos os outros requisitos. 

Doe sangue com responsabilidade

Você sabe o que é janela imunológica? É o período entre a contaminação da pessoa por um determinado agente infeccioso (HIV, hepatite...) e a sua detecção nos exames laboratoriais.

No período da janela imunológica, os exames são negativos, mas mesmo assim o sangue doado é capaz de transmitir o agente infeccioso aos pacientes que o receberem.

A sinceridade ao responder as perguntas do questionário que antecede a doação é importante para evitar a transmissão de doenças aos pacientes.

Nunca doe sangue se você quiser apenas fazer um exame para Aids. Neste caso, procure um Centro de Testagem Anônima e gratuita.

Cuidados pós-doação

  • Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas
  • Aumentar a ingestão de líquidos 
  • Não fumar por cerca de 2 horas
  • Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas 
  • Manter o curativo no local da punção por pelo menos de quatro horas
  • Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho

Tabela de compatibilidade sanguínea para doação de sangue

A tabela a seguir mostra para quem se pode doar sangue e de quem se pode receber:

Fator Rh:
·       Rh+ : Pessoas com sangue Rh positivo têm antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos. Pessoas com sangue Rh+ podem receber sangue Rh+ ou Rh-
·        Rh- : Pessoas com sangue Rh negativo não têm antígenos Rh. Pessoas com sangue Rh- só podem receber sangue que também seja Rh-.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd07_20.pdf
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/orientacoes/site/home/doacao_de_sangue

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Inscrições para Concurso do CBMRS abriram dia 31/10



As inscrições para o Concurso Público para ingressar no Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) começam a partir do dia 31/10/2017 até o dia 20/11/2017, conforme publicado no Diário Oficial do Estado.

O Concurso Público se destina ao provimento de 450 (quatrocentos e cinquenta) vagas de Praça de Bombeiro Militar – Soldado de 1ª Classe (Carreira de Nível Médio) para o CBMRS. O vencimento na graduação de Soldado equivale ao valor de R$ 3.760,54 (três mil setecentos e sessenta reais e cinquenta e quatro centavos), e demais vantagens, com jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, exceto no período em que estiver no Curso Básico de Formação Bombeiro Militar, no qual a jornada será de acordo com o Currículo de Ensino e Regimento Interno das escolas de formação.

Durante o curso que lhe dará a qualificação Bombeiro Militar, o Soldado de 1ª Classe poderá ficar alojado, com a finalidade de familiarizar-se ao regime da caserna e às atividades militares, de acordo com o Regimento Interno das Escolas de Formação e outras normas do Corpo de Bombeiros Militar.

São atribuições do cargo de Bombeiro Militar na graduação de Soldado de 1ª Classe – Carreira de Nível Médio – entre outras previstas em Lei, executar as atividades de prevenção e combate a incêndios de busca e salvamento e defesa civil.

Fonte com edital: http://www.cbm.rs.gov.br/inscricoes-para-concurso-do-cbmrs-abrem-nesta-terca-feira-31-10

1º Encontro Estadual de Bombeiras Militares do Rio Grande do Sul





No sábado dia 7 de outubro, aconteceu o 1º Encontro Estadual de Bombeiras Militares do RS, realizado pela Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS).O evento contou com a presença de Bombeiras Militares de todas as regiões do Estado, e teve a proposta de debater a atuação das mulheres na corporação entre outros temas de relevância.
Durante a manhã e a tarde houveram diversas palestras sobre o EPI para bombeiros militar feminino, técnica x força, e sobre a saúde da mulher bombeira.


Fonte:http://www.cbm.rs.gov.br/1-encontro-estadual-de-bombeiras-militares-do-rio-grande-do-sul
Encontro Estadual de Bombeiras Militares do RS

CBMRS participa da Caminhada das Vitoriosas



Na manhã de domingo dia 29 de outubro, ocorreu o evento “Caminhada das Vitoriosas”. A ação que visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção e luta contra o câncer de mama, contou com a presença do CBMRS – Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul.


Militares do 8º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) compareceram ao evento no Parque Moinhos de Vento com a camiseta rosa do projeto #TodosPorElas. O #TodosPorElas surgiu no pelotão de Bombeiros de Cachoeirinha e tomou grande proporção, marcando presença em vários eventos pelo estado.




CBMRS participa da Caminhada das Vitoriosas

Trabalho apresentado em evento

No dia 23 de outubro a mestranda Karen de Morais, Enfermeira voluntária apresentou um trabalho no evento III SEMINÁRIO APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR,III SEMINÁRIO ACESSIBILIDADE e I SEMINÁRIO DE AÇÕES AFIRMATIVAS
Na ocasião foi apresentado as atividades sobre acessibilidade realizado com os BM.
Em baixo segue o trabalho na integra:






“O meu mundo é diferente pode ter certeza”[1]

Eixo 3- Política de inclusão educacional e acessibilidade


Karen Cristiane Pereira de Morais[2]
Aline Gomes Ilha[3]
Lays dos Santos Bassi[4]


RESUMO

Com o crescimento dos espaços urbanos, há também o crescimento da população e é essencial que temáticas como acessibilidade sejam trabalhadas desde a infância, quando as crianças ainda estão na escola, pois são essas que irão disseminar o conhecimento para os demais. Com isso, é importante não haver somente as escolas, mas também outros lugares de discussão, pensando nisso o Projeto Bombeiro Mirim (PBM), abriu espaço com aulas de educação em saúde para que seus alunos entendam um pouco mais sobre a temática acessibilidade. Portanto, este estudo tem como objetivo relatar a experiência na elaboração e desenvolvimento de uma atividade sobre acessibilidade realizada no Projeto Bombeiro Mirim. Foram realizadas quatro atividades que compõe-se em uma observação na Praça dos Bombeiros, uma aula expositiva, uma atividade para casa e atividades lúdicas sobre o assunto. Conclui-se que os(as) Bombeiros Mirins (BM) se sensibilizaram com a temática, após uma reflexão sobre a aula desenvolvida, relatando suas experiências em uma redação, além disso expuseram como é importante ajudar as pessoas não importando se tem ou não deficiência e que devemos observar se os espaços de convivências são ou não acessíveis.


Palavras-chave: acessibilidade, educação em saúde, educação, projeto social.


INTRODUÇÃO

"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em
direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade." (Art. 1º da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, 1948).
           
            Atualmente a população vem crescendo e junto os espaços urbanos vem crescendo e se desenvolvendo, mesmo com tanta mudança, ainda falta em muitos lugares melhor acesso para pessoas com deficiência poder circular.
Para a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2017) a acessibilidade consiste em ser um atributo essencial do ambiente que garante a qualidade de vida das pessoas, sendo assim precisa estar presente em diversos espaços, como no meio físico, no transporte, na informação e comunicação, inclusive nos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como em outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na cidade como no campo.
            Já para o Ministério do Direitos Humanos (2017), o termo significa incluir a pessoa com deficiência na participação de atividades como o uso de produtos, serviços e informações. Alguns exemplos são os prédios com rampas de acesso para cadeira de rodas e banheiros adaptados para deficientes.
O conceito de educação em saúde está ancorado no conceito de promoção da saúde, pois ambos tratam de processos que abrangem a participação de toda a população no contexto de sua vida cotidiana (MACHADO et. al., 2007). A prática da educação em saúde constitui um espaço de reflexão-ação, fundado em saberes técnico-científicos e populares, culturalmente significativos para o exercício democrático, capaz de provocar mudanças individuais e prontidão para atuar na família e na comunidade (MACHADO et. al., 2007). Dessa maneira, utilizou-se essa técnica de ensino para abordar a temática acessibilidade, por conseguir abordá-la integralmente, podendo utilizar o lúdico para o ensino. Nesse sentido, é importante destacar que a atividade lúdica possibilita a produção do conhecimento por meio de brincadeiras, jogos e divertimento (NILES e SOCHA, 2014).
            É essencial que temáticas como acessibilidade sejam trabalhadas desde a infância, quando as crianças ainda estão na escola, pois são essas que irão disseminar o conhecimento para os demais. Com isso, é importante não haver somente as escolas, mas também outros lugares de discussão, pensando nisso o Projeto Bombeiro Mirim (PBM), abriu espaço com aulas de educação em saúde para que seus alunos entendam um pouco mais sobre essa e outras temáticas.
            O PBM, é um projeto vinculado a Corporação dos Bombeiros Militares, havendo em vários lugares do Brasil, em Santa Maria, o projeto é realizado no 4ª Batalhão de Bombeiros Militares (4ºBBM) desde do ano de 2000, sendo executado principalmente por Bombeiros(as) Militares. Atualmente tem a coordenação de um 3º Sargento e um Soldado, esses ministram aulas voltadas ao treinamento de bombeiro(a), porém nos últimos 7 anos conta com a presença de uma voluntária civil enfermeira que ministra aulas de educação em saúde e monitores(as) voluntários(as) que eram integrantes alunos(as) do projeto e em sua maioria estão no ensino superior em diferentes áreas, o que auxilia na qualidade do ensino e abrangência de mais temáticas. As aulas do projeto são ministradas aos sábados pela manhã no quartel do 4ª BBM em Santa Maria. PBM, tem por finalidade desenvolver nas crianças entre oito e quinze anos a cidadania, a disciplina, aproximação com a rotina de um(a) bombeiro(a), além de atividade física, educação em saúde e outras atividades lúdicas. O propósito é formar gerações comprometidas com a segurança em todos os seus aspectos (PBM, 2017).
            Com tudo, o PBM tem espaço para aulas de educação em saúde, aulas essas, que permitem ações fundamentalmente voltadas para a promoção em saúde, desempenhando um papel importante no combate à pobreza, à desigualdade e à exclusão social. Para Valla e Stotz (1996) a discussão sobre educação e saúde envolve as condições de vida da população, propondo uma compreensão do ponto de vista da ação social. Assim, compreender as concepções de educação em saúde é necessário buscar entender as concepções de educação, saúde e sociedade a elas subjacentes (CARDOSO DE MELO,2007).
            Portanto, este estudo tem como objetivo relatar a experiência na elaboração e desenvolvimento de uma atividade sobre acessibilidade realizada no Projeto Bombeiro Mirim. O trabalho é um relato de experiência onde expõe uma atividade de educação em saúde, desenvolvida pela enfermeira voluntária, juntos com os(as) monitores, na ocasião foram realizadas quatro atividades para que os(as) alunos(as) possam vivenciar e compreender mais sobre a temática proposta. As atividades são compostas por uma observação na Praça dos Bombeiros, uma aula expositiva com discussão sobre o que foi apontado pelos(as) Bombeiros(as) Mirins (BM),  atividades lúdicas sobre o tema, as atividades eram: passar por uma pista de obstáculo com os olhos vendados seguindo apenas os comandos dos(as) colegas, a segunda atividade era brincar de mímica, uma maneira de tentar se expressar sem utilizar a voz e a última atividade adaptada do vôlei sentado, baseado em um esporte paraolímpico.  E por fim, uma atividade para casa, onde os(as) alunos(as) deveriam escrever uma redação contando como foi a experiência em estudar o tema.

A realização dessas atividades lúdicas teve como finalidade desenvolver nos(as) educandos(as) diversas habilidades como a atenção, memorização, imaginação, em suma, todos os aspectos básicos para o processo da aprendizagem, que está em formação. Dessa forma, trabalhar acessibilidade com eles(as) possibilita uma mudança de visão abrindo os horizontes para um mundo mais amplo, principalmente que não é apenas nas estruturas físicas e nem apenas para deficientes físicos que existe acessibilidade, mas sim existe outros tipos de deficiências e estas também precisam de adaptações nos ambientes de convivência, pois a informação é fundamental para vencer as barreiras do preconceito e da discriminação, promovendo o respeito à diversidade humana. Muitas vezes, a principal barreira é a atitude em relação às pessoas com deficiência.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com a intenção de conscientizar os(as) BM sobre a capacidade e as contribuições que as pessoas com deficiência podem oferecer, realizou-se as atividades, para tanto, em um primeiro momento houve uma divisão em 4 grupos, após a divisão foram orientados(as) a seguir junto com a enfermeira e monitores(as) até a Praça dos Bombeiros onde, fizeram uma observação, anotando na concepção deles(as) se a praça é acessível à população de uma maneira geral, assim como, apontando o que poderia prejudicar o acesso as pessoas com deficiência.
            Na ocasião os(as) BM observaram uma rampa para pessoas com cadeiras de rodas, onde seu início havia calçada irregular o que poderia danificar a cadeira de rodas, identificaram corrimãos nas escadas, descreveram também que em alguns lugares o calçamento era irregular, além de alguns bancos mal conservados, visualizaram má conservação do ambiente por alguns frequentadores do local, pois havia alguns resíduos de lixo, mas sendo limpo por um profissional.  O objetivo dessa atividade foi ter um primeiro contato com o assunto, já que quando foram questionados sobre o que é acessibilidade muitos só ouviram falar no termo, mas não sabiam o conceito, fora que essa atividade ajuda na compreensão da dimensão dos espaços públicos.
Após essa atividade os(as) educandos(as) foram para sala de aula relatar tudo que observaram e discutir o que poderia ser melhorado, logo após tiveram uma aula sobre o conceito de acessibilidade, tipos de deficiências e como se relacionar com as pessoas com deficiência, esta aula foi baseada na cartilha “Atitudes que fazem a diferença com PCD: Garantir os Direitos Humanos é o caminho para a inclusão” (FADERGS,2013).
Durante a aula também foi relatada as vivências que alguns(as) alunos(as) tiveram com pessoas com deficiência, além de elucidar algumas dicas de convivência para com essas pessoas. O propósito dessa aula foi desmitificar preconceitos e esclarecer dúvidas que poderiam ter. Muitos dos(as) educandos(as) expuseram conhecer alguma pessoa com deficiência, seja na escola ou na vizinhança, e explicaram como essas pessoas se relacionavam nesses espaços.
Nessa aula foi explicado as deficiências físicas, auditivas, visuais, intelectuais e múltiplas, e como devemos nos portar quando convivemos com esses indivíduos. Dicas simples como se a conversa durar muito tempo com uma pessoa que utiliza cadeira de rodas, deve-se sentar para que ambos fiquem confortáveis ou como descrever o ambiente para uma pessoa com deficiência visual.
Junto com as explicações foi mostrado aos(as) educandos(as) exemplos de lugares acessíveis a esse público, como um restaurante que possui seu cardápio em libras e um museu que é todo adaptado para pessoas com qualquer tipo de deficiência. Salientou-se a legislação que garante os direitos dos indivíduos com deficiência.
Posteriormente a aula expositiva, todos(as) receberam o seguinte convite: “Depois da teoria vem a prática, vamos vivenciar esse mundo novo? Sigam até o ginásio”, logo, voltaram a ser divididos nos mesmos grupos da primeira dinâmica, os(as) BM realizaram as atividades lúdicas propostas, neste momento nenhum dos(as) alunos(as) se opuseram em participar das dinâmicas. Sendo assim, o lúdico tem como principal finalidade favorecer o desenvolvimento da pessoa humana numa dinâmica de inter–atuação lúdica, estimulando o processo de estruturação afetivo–cognitivo da criança, socializa criativamente quando jovem e mantêm o espírito de realização no(a) adulto (NILES e SOCHA, 2014).
            Os(as) alunos(as) relataram gostar mais da pista de obstáculo, pois acharam difícil realizar a atividade sem poder ver e destacaram como é importante ajudarmos as pessoas, pois ao realizar o percurso com os olhos vendados precisavam que um(a) colega os(as) ajudassem. Uma das BM comentou que sentiu medo em realizar essa dinâmica, pois tinha que passar por obstáculos com cones, cordas e bolas sem poder ver apenas ouvindo as instruções do(a) outro(a).
            Mencionaram também que foi muito divertido participar da brincadeira de mímica, pois até se colocarem nesse lugar de comunicação sem voz não haviam percebido como era essa realidade, o mesmo para a adaptação do vôlei sentado, consideraram fácil o exercício e compreenderam que é muito limitado a locomoção e se pudessem andar conseguiriam ser mais ágeis.
Em relação a tarefa escrita em casa, essa foi entregue no sábado posterior a aula realizada, assim, os(as) BM fizeram uma redação respondendo a questão: “Agora que você vivenciou esse processo, como foi participar dessa atividade?” Todos(as) que executaram essa atividade descreveram que após participarem da aula perceberam o quão é difícil fazer coisas simples do cotidiano quando se tem alguma deficiência e que as atividades lúdicas ajudaram a compreender mais sobre a acessibilidade.
Foi unanimidade entre os(as) participantes que essa aula fez com que percebessem como é importante ajudar o próximo e como os espaços urbanos muitas vezes não são adaptados para pessoas com deficiências, mas que hoje conseguem observar melhor e que se todos(as) trabalhassem em conjunto poderia haver muitas melhorias.
A experiência possibilitou perceberem atitudes que nem sempre todos notam, que algumas vezes as pessoas com deficiências são ignoradas no seu dia-a-dia e que precisam de ajuda e respeito. Uma BM escreveu em sua redação que após a aula, ela conseguiu perceber que as pessoas com deficiência precisam de mais cuidado e que todos precisam ajuda-los. Isso demonstra que essa temática precisa ser mais debatida, dado que, em atitudes corriqueiras podem fazer grande diferença, não somente para os indivíduos com deficiência, mas para as demais pessoas.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que a educação em saúde realizada com os(as) BM sobre a temática acessibilidade foi efetiva, pois notou-se que esses foram sensibilizados sobre a temática. Visto que, após uma reflexão sobre a aula desenvolvida e o relato de suas experiências em uma redação, eles expuseram como é importante ajudar as pessoas não importando se essa tem ou não deficiência, além de passarem a observar se os espaços de convivências são ou não acessíveis para todas as pessoas que ali circulam.

REFERÊNCIAS


BRASIL, Ministério dos Direitos Humanos. Acessibilidade. Disponível em <http://www.sdh.gov.br/acessibilidade> Acesso em 16 jul 2017.

BRASIL, Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Acessibilidade. Disponível em <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/acessibilidade-0> Acesso em 14 de jul de 2017.

CARDOSO DE MELO, J. A. Educação e as Práticas de Saúde. In: ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO (Org.). Trabalho, Educação e Saúde: reflexões críticas de Joaquim Alberto Cardoso de Melo. Rio de Janeiro: EPSJV, 2007.



FADERS. Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul. Atitudes que fazem a diferença com PCD: Garantir os Direitos Humanos é o caminho para a inclusão. 2013. Disponível em <http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/uploads/1427723364Cartilha_Faders_word_com_novo_layout.pdf> Acesso em 14 de jul 2017.


NILES, R.P.J; SOCHA,K. A importância das atividades lúdicas na educação infantil. Ágora: R. Divulg. Cient., v. 19, n. 1, p. 80-94, jan./jun. 2014.

MACHADO, M.F.A.S. et. al. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS - uma revisão conceitual. Ciência & Saúde Coletiva, v.12, n.2, p. 335-342, 2007. Disponível em: < http://www.scielosp.org/pdf/csc/v12n2/a09v12n2 >. Acesso em 21 de jul 2017.

UNITED NATIONS, Universal Declararation of Human Rights. Disponível em <http://www.un.org/en/universal-declaration-human-rights/index.html> Acesso em 16 jul 2017.

PROJETO BOMBEIRO MIRIM, Projeto Bombeiro Mirim. Disponível em <http://projetobombeiromirimsm.blogspot.com.br/> Acesso em 14 jul 2017.

VALLA, V. V.; STOTZ, E. N. (Orgs.) Educação, saúde e cidadania. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. 141 p.


[1] Trecho da música de Sing Out, Acessibilidade. Disponível em < https://www.letras.mus.br/sing-out/1903729/> Acesso em 16 jul 2017.


[2] Enfª Mestranda em enfermagem, pela Universidade Federal de Santa Maria. Enfª Voluntária no Projeto Bombeiro Mirim.k.cristy.p@hotmail.com.


[3] Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria, Monitora do Projeto Bombeiro Mirim. aline.gomes1996@hotmail.com


[4] Acadêmica de Filosofia Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria, Monitora do Projeto Bombeiro Mirim, e-mail lays.bassi01@hotmail.com.

Gincana e Festa do dia das crianças





























Primeiros Socorros


DEFINIÇÃO
Cessação abrupta das funções cardíaca, respiratória e cerebral.
São sinais clínicos da PCR:
Inconsciência;
Ausência de pulso;
Ausência de movimentos ventilatórios (apneia) ou respiração agônica (gasping).
É determinada por quatro ritmos cardíacos: assistolia, atividade elétrica sem pulso (AESP), fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV) sem pulso.

CAUSAS:
5 H

Hipovolemia;
Hipóxia;
Hipotermia;
Hipercalemia e Hipocalemia;
H+ acidose metabólica.

5 T
Tamponamento cardíaco;
Pneumotórax hipertensivo;
Tromboembolismo pulmonar;
Trombose de coronária;
Tóxico


O profissional de saúde deve reconhecer a PCR:
Avalie a responsividade: Chame o paciente pelo nome!
Avalie a respiração e pulso simultaneamente por 10 segundos.
Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicite a outro profissional, de forma clara e objetiva, que:
Acione a equipe médica;
Traga o carro de emergência;
Traga o desfibrilador/DEA.
Após os comandos, iniciar imediatamente a Sequência de Atendimento C – A – B:
C: Compressões torácicas de alta qualidade;
A: Vias aéreas – abrir vias aéreas;
B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada

Compressões Torácicas de Alta Qualidade:
Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos;
Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;
Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm);
Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões;
Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos;
Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.

Relação Ventilação-Compressão adequada:
Sem via aérea avançada:
Realizar abertura de vias aéreas;
Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a garantia de uma via aérea avançada);
Com via aérea avançada:
Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto).

RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO
Assim que chegar o Desfibrilador Externo Automático (DEAs/DAEs): Verificar o ritmo;
Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso):
Aplique 1 choque;
Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo;
Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente.
Em caso de ritmo não chocável:
Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo;
Continue até que o pessoal do SAV assuma ou até que a vítima se movimente⁽⁴⁾.
A utilização do DEAs/DAEs no ambiente hospitalar, pode ser considerada para facilitar a desfibrilação precoce (meta de administração de choques em tempo ≤ 3 minutos do colapso), especialmente nas áreas cujo pessoal não esteja capacitado para reconhecer ritmos ou em que o uso de desfibriladores não seja frequente. O DEA pode ser utilizado pelo Enfermeiro ou pela equipe de enfermagem sob sua supervisão, na presença ou ausência do profissional médico, conforme previsto no protocolo de Suporte Básico de Vida
Fonte:
http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/atendimento-de-enfermagem-na-parada-cardiorrespiratoria-no-ambiente-intra-hospitalar-de-acordo-com-as-diretrizes-da-american-heart-association-2015/