DEFINIÇÃO
Cessação abrupta das funções cardíaca, respiratória e cerebral.
São sinais clínicos da PCR:
Inconsciência;
Ausência de pulso;
Ausência de movimentos ventilatórios (apneia) ou respiração agônica (gasping).
É determinada por quatro ritmos cardíacos: assistolia, atividade elétrica sem pulso (AESP), fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV) sem pulso.
CAUSAS:
5 H
Hipovolemia;
Hipóxia;
Hipotermia;
Hipercalemia e Hipocalemia;
H+ acidose metabólica.
5 T
Tamponamento cardíaco;
Pneumotórax hipertensivo;
Tromboembolismo pulmonar;
Trombose de coronária;
Tóxico

O profissional de saúde deve reconhecer a PCR:
Avalie a responsividade: Chame o paciente pelo nome!
Avalie a respiração e pulso simultaneamente por 10 segundos.
Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicite a outro profissional, de forma clara e objetiva, que:
Acione a equipe médica;
Traga o carro de emergência;
Traga o desfibrilador/DEA.
Após os comandos, iniciar imediatamente a Sequência de Atendimento C – A – B:
C: Compressões torácicas de alta qualidade;
A: Vias aéreas – abrir vias aéreas;
B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada
Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos;
Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;
Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm);
Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões;
Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos;
Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.
Relação Ventilação-Compressão adequada:
Sem via aérea avançada:
Realizar abertura de vias aéreas;
Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a garantia de uma via aérea avançada);
Com via aérea avançada:
Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto).
RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO
Assim que chegar o Desfibrilador Externo Automático (DEAs/DAEs): Verificar o ritmo;
Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso):
Aplique 1 choque;
Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo;
Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente.
Em caso de ritmo não chocável:
Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo;
Continue até que o pessoal do SAV assuma ou até que a vítima se movimente⁽⁴⁾.
A utilização do DEAs/DAEs no ambiente hospitalar, pode ser considerada para facilitar a desfibrilação precoce (meta de administração de choques em tempo ≤ 3 minutos do colapso), especialmente nas áreas cujo pessoal não esteja capacitado para reconhecer ritmos ou em que o uso de desfibriladores não seja frequente. O DEA pode ser utilizado pelo Enfermeiro ou pela equipe de enfermagem sob sua supervisão, na presença ou ausência do profissional médico, conforme previsto no protocolo de Suporte Básico de Vida
Fonte:
http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/atendimento-de-enfermagem-na-parada-cardiorrespiratoria-no-ambiente-intra-hospitalar-de-acordo-com-as-diretrizes-da-american-heart-association-2015/
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