Palestra sobre Automedicação

O tema da palestra de hoje foi AUTOMEDICAÇÃO e foi ministrda pela Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA) Karen de Morais,este trabalho foi realizado para os B.M's entenderem os riscos que este ato pode ter em sua saúde.

O trabalho de AUTOMEDICAÇÃO é um trabalho orientado pela profª Adriana Krun onde está inscrito para ser apresentado na Jornada Integrada da Universidade Federal de Santa Mara.

O que é Automedicação? É a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado.

Como Ocorre?

•       Dificuldade de agendar consultas médicas;

•       Livre acesso de alguns medicamentos nos estabelecimentos farmacêuticos;

•       Conhecimento dos sintomas e de medicações anteriores;

•       Indicação de conhecidos;

•       Altos custos da consulta. 

Aspectos Negativos:

•       Diagnóstico incorreto do distúrbio;

•       Escolha de terapia inadequada;

•       Dosagem inadequada ou excessiva;

•       Risco de dependência;

•        Possibilidade de efeitos indesejados

•       Administração incorreta de um medicamento;

•       Possibilidade de reações alérgicas;

•        Incapacidade de reconhecer riscos farmacológicos especiais;

•       Desconhecimento de possíveis interações com outros medicamentos;

•       Armazenamento incorreto ou por tempo excessivamente longo do medicamento.

Aspecto Positivo:

•       Permite que as pessoas resolvam pequenas alterações da sua saúde que lhe causam sofrimento ou incapacidade;

•        Quando é feita de forma racional e consciente, promove uma auto-responsabilização na gestão da sua própria saúde e dos recursos públicos de saúde.

Os Riscos:

•       Efeito acumulativo;

•       Superdosagem;

•        Baixa dosagem;

•       Intoxicação, principalmente infantil;

•       Efeitos colaterais;

•       Interação medicamentosa,um medicamento pode anular o outro;

•       Surgimento de outras patologias;

O que fazer:

•       Informe ao médico todo e qualquer efeito sofrido com a utilização de outros medicamentos anteriormente;

•       Informar as medicações utilizadas;

•       Informe-se ainda a forma correta do uso do remédio, sua freqüência e dosagem.

Intoxicação Infantil por Medicações:

•       Muitas substâncias atraem a atenção das crianças pela cor, sabor, ou apenas por serem diferentes;

•       Medicações vendidas sem receita;

•        Hábito da automedicação, drogas que só poderiam ser usadas com a supervisão médica, são utilizadas em crianças

•       Sintomas:irá depender da substância ingerida.

•       Os calmantes, por exemplo, podem provocar sono;

•       Os xaropes podem alterar a pressão sanguínea.

•       A criança pode demorar a apresentar os sinais de intoxicação.

•       Não é aconselhável dar água ou leite para a criança, nem induzi-la ao vômito, já que essas medidas podem agravar a intoxicação. A recomendação é buscar a ajuda de um profissional. 

CEATOX: Centro de Assistência Toxicológica

.•       Centro de assistência toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo disponibiliza um número de telefone para atendimentos rápidos e para todas as regiões do Brasil. Antes de sair de casa correndo até um posto de saúde, ligue para 0800 01 48 110 e veja se um médico pode te ajudar. 

•       Importante: a intoxicação pode ser grave, mas às vezes a criança nem chegou a engolir a substância tóxica. Tenha sempre em mão este número de telefone e em mente que a prevenção é sempre o melhor remédio.

Informações Necessárias para o CEATOX

•       Idade do paciente;

•       Peso do paciente;

•       Como foi o contato com o produto;

•       Há quanto tempo foi a exposição;

•       Os sintomas que o paciente está
apresentando;

•       Informações sobre o produto - Tenha
a embalagem em mãos;

•       Um número de telefone para contato.

Cuidados com o uso de Medicações:

•       Quando você achar que tem algum problema de saúde, procure um médico.

•       Evite recomendações de vizinhos, amigos, parentes ou mesmo de balconistas de farmácias ou drogarias.

•       Na consulta, informe ao médico se você já utiliza algum medicamento e se faz uso freqüente de bebidas alcoólicas.

•       No momento de adquirir medicamentos de venda livre, produtos considerados de baixo risco para tratar males menores e recorrentes, como dor de cabeça, procure orientações do farmacêutico.