sábado, 6 de maio de 2017

Feira do Livro




Neste sábado os bombeiros mirins prestigiaram a Feira do Livro de Santa Maria na ocasião os BM visitaram as bancas de livros, participaram do 13ª Cartucho e tiraram foto com o Patrono da Feira, Marcelo Canellas e tiveram a oportunidade de conhecer o Prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom.




Patrono
Marcelo Canellas

Marcelo Pasqualoto Canellas nasceu em Passo Fundo, em 16 de outubro de 1965, mas mudou-se para Santa Maria ainda bebê de colo. Considera-se o passo-fundense mais santa-mariense do mundo. Estudou do maternal ao último ano do ensino médio, em uma única escola, o Colégio Centenário. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria em fins de 1987.

Começou na profissão como repórter de polícia do jornal A Razão. Trabalhou na RBSTV Santa Maria e na EPTV Ribeirão, de Ribeirão Preto, em São Paulo.. É repórter especial da TV Globo desde 1990. Trabalha no núcleo de reportagens especiais do Fantástico, onde especializou-se na cobertura de temas ligados aos direitos sociais e aos direitos humanos.

Homenageados
José Eduardo Escobar Nogueira


Nasceu no ano de 1971 em Fortaleza dos Valos, na época distrito de Cruz Alta. Viveu em Fortaleza até os 12 anos de idade e lá, na escola Leopoldo Meinen, fez o ensino fundamental. Aos 13 anos, ele, os pais, Agenor Nogueira e Dejanir Escobar Nogueira, e o irmão, Jader Escobar Nogueira, foram morar em Pejuçara. Ali passou praticamente toda a adolescência e fez o ensino médio na Escola Ângelo Furian. Nesse período começou a escrever seus primeiros versos. Aos 18 foi servir o Exército em Cruz Alta e começou a cursar Economia na Universidade de Cruz Alta. Percebendo que não levava jeito com números e estimulado por um oficial, acabou indo fazer o curso de Letras na Universidade de Ijuí.

Foi nessa época, por volta de 1990, que Escobar, nome de guerra pelo qual era chamado no exército, veio para Santa Maria como objetivo de continuar aqui o curso de letras na universidade federal. Frequentou a UFSM por dois anos e meio e, por questões familiares, voltou para Pejuçara e para a Universidade de Ijuí. Apesar de não ter se formado em Letras (formou-se em Jornalismo há bem pouco tempo), Escobar é professor de literatura há 27 anos e trabalha como tal no curso Doctor de Santa Maria e de Passo Fundo.

Hoje mora em Santa Maria.. O menino que escrevia versos nas paredes da escola se tornou um poeta reconhecido e já foi indicado ao Prêmio Açorianos duas vezes. De sua produção, destaca-se: O MEU PRIMEIRO MILAGRE, MILONGOL, CURTA-METRAGEM, PEJUÇARA e BORGES VAI AO CINEMA COM MARIA KODAMA. Escobar também trabalha como palestrante e tem viajado por todo o país dando palestras para professores, estudantes e para o mundo corporativo.


Edmundo Cardoso


Edmundo Cardoso nasceu em Santa Maria em 29 de janeiro de 1917 e faleceu, aos 85 anos, em 5 de dezembro de 2002. Frequentou o Colégio Fontoura Ilha, obtendo o Diploma do então chamado Curso de Guarda-Livros, em 1932.

Desde muito jovem desenvolveu gosto pelas letras e artes. Durante sua vida, foi funcionário da Justiça, jornalista, memorialista, cronista radiofônico, escritor, e também um apaixonado pelo cinema e teatro.

Sua atuação como jornalista iniciou em 1932, aos 15 anos, no Jornal Diário do Interior, onde trabalhou até seu fechamento em 1939. A partir de 1938 começou a escrever para o Jornal A Razão.Compilou e publicou toda a legislação municipal da época, sob o título, Coletânea de Leis Municipais de Santa Maria (de 1892 à 1940, em nove volumes)e durante a administração de. Antonio Xavier da Rocha publicou Um momento na vida do município de Santa Maria (1940). Também é de sua autoria, Uma loja, uma vida (1974), contando a história das Casas Eny. Publicou A História da Comarca de Santa Maria (de 1878 à 1978), em comemoração ao seu centenário. Além disso, publicou uma gama de artigos e crônicas sobre a cidade, cinema, teatro e personalidades em diferentes jornais e revistas.

Entre suas realizações, foi o idealizador e fundador do 1°Centro Cultural Santa-mariense (1938); um dos fundadores do 1º Clube de Inglês e do primeiro Clube de Cinema de Santa Maria, que durou dez anos (1951-1961); Idealizou também e fundou a Escola de Teatro Leopoldo Fróes (1943- 1983), atuando como ator e foi seu diretor artístico. Foi membro da Academia Rio-grandense de Letras, ocupando a cadeira nº 28, que pertenceu a João Belém; Foi escolhido um dos patronos da Academia Santa-mariense de Letras, dando nome à cadeira nº 24, ocupada pela poetisa Haydée Hostin Lima.

Participou como ator convidado do filme Os Abas Largas, filmado em Santa Maria no início da década de 60. Foi homenageado com dois documentários: Trajetória cultural de Edmundo Cardoso, idealizado e dirigido por Nair D’Agostini do Curso de Artes Cênicas UFSM e Edmundo uma vida multifacetada – idealizado e dirigido por Luiz Alberto Cassol.









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